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Casa Inclusão. Restaurar vidas é um ato de solidariedade e cidadania.

Como as Casas de Passagem são unidades de acolhimento e proteção afastadas do núcleo familiar e famílias que apresentam situações de abandono, ameaça ou violação de direitos.

Quem somos

O Instituto Inclusão de Desenvolvimento e Promoção Social foi fundado em 2002 com o propósito de promover a inclusão social e defender os direitos sociais das pessoas em situação de risco e vulnerabilidade social. Nossas ações visam colaborar com a redução das desigualdades que limitam a participação cidadã e comprometem a dignidade humana. Buscamos gerar um impacto social significativo nas comunidades em que atuamos.

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Tendo essas premissas como diretrizes, executamos iniciativas que promovem a inclusão social, a educação, o empreendedorismo, a inovação, a reinserção social, o acolhimento, a cultura, as artes, o esporte e lazer, a capacitação e qualificação profissional, com o objetivo de gerar trabalho e renda e promover o desenvolvimento sustentável.


Nossos protocolos de gestão são bem estabelecidos, o que nos permite aplicar de forma assertiva e eficiente todos os recursos disponíveis, garantindo assim a observância contínua dos princípios de legalidade, integridade e transparência na execução de nossas ações. Como resultado, o Instituto Inclusão consolidou parcerias com diversos órgãos e instituições do país, destacando-se nosso apoio estratégico em projetos voltados para a infância, juventude, adultos e famílias junto ao Governo do Distrito Federal. Tornamo-nos, assim, um executor eficiente, eficaz e sustentável de políticas públicas e ações de inclusão social.

Missão

Promover oportunidades de desenvolvimento humano, por meio de ações plurais e transversais comprometidas com a construção de uma sociedade justa, sustentável e solidária.

Visão

Ser reconhecido nacionalmente como a organização do terceiro setor, que desenvolve e promove, com padrão de excelência, o acesso aos direitos sociais àqueles que não o podem fazê-lo sozinhos.

Valores

Integridade;

Integração e inclusão;

Dignidade;

Promoção;

Solidariedade;

Sustentabilidade.

Comitê de Governança IIDPS

O Comitê de Governança do Instituto de Inclusão, instituído em AGE realizado no dia 30/09/2019, visa garantir o desenvolvimento e a apropriação das melhores práticas de governança de forma contínua e progressiva na Instituição.
São atribuições do CGII:
I - implantar e manter processos e gerenciar direitos de incorporação de princípios e diretrizes de governança aplicada ao Terceiro Setor;
II - promover e promover iniciativas voltadas para:
a) implementação de acompanhamento de resultados na entidade, valendo-se inclusive de indicadores;
b) uma promoção de soluções para melhoria do desempenho institucional;
c) uma implementação de mecanismo para mapeamento de processos e adoção de instrumentos para aprimoramento do processo decisório;
III - acompanhar e promover a implementação de medidas, mecanismos e práticas organizacionais de governança aplicada ao terceiro setor;
IV - implementar e acompanhar o cumprimento da Política de Governança e Conformidade no âmbito do Instituto Inclusão;
V - Desenvolver outras atividades necessárias para a implementação e aperfeiçoamento da Política de Governança e Compliance Institucinal.
Composição do CGII:
Diretora Presidente: Tamires de Souza Oliveira
Conselheira Fiscal: Andreia da Silva
Associado: Daniel Didó

Serviços de Proteção Social e Projetos

Atualmente, o Instituto Inclusão atua em dois módulos da Política Nacional de Assistência Social: demandas de média complexidade e alta complexidade. Nenhum Projeto Girassol executa por meio de termo de fomento com a Secretaria de Justiça e Cidadania e o Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal - CDCA / DF são ações voltadas ao fortalecimento de vínculos, como previsto no PNAS. Sendo assim, uma família consegue ser atendida, monitorada e acompanha sistematicamente, prevenindo danos sociais e familiares.


Quanto custa atividades de alta complexidade realizadas em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal - SEDES com oferta de vagas no serviço de hospedagem institucional na modalidade Casa de Passagem com foco na hospedagem de homens solteiros desacompanhados, com faixa etária de 18 a 59 anos e famílias em situação de descumprimento encaminhado pela Central de Vagas da SEDES. Além da hospedagem, o serviço almeja o protagonismo e a capacidade dos usuários com suporte para uma busca efetiva nos serviços públicos em áreas de educação, saúde e treinamento profissional (cursos de 3 a 6 meses), bem como para encaminhamento ao mercado de trabalho. Para estimular também a geração de renda, são atividades ativadas voltadas para a confecção e comercialização de produtos da casa que recebe atividades de acolhimento,

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Casa de passagem

O Serviço de Acolhimento Institucional (SAI) para Adultos e Famílias, na Casa de Passagem, é um serviço que visa oferecer abrigo temporário e condições adequadas para pessoas em situação de rua, abandono, perda de residência ou em trânsito sem condições de alojamento. O objetivo principal é garantir um ambiente confortável, endereço de referência e promover a dignidade, autonomia e o desenvolvimento pessoal dos acolhidos.

Acolhidos Natal Solidário 2018

O serviço é oferecido de forma contínua em nove (09) casas distribuídas no Distrito Federal, sendo três em Ceilândia, três em São Sebastião e três em Taguatinga. Cada unidade possui estrutura para receber pessoas adultas ou grupo familiar, garantindo privacidade. A capacidade total é de 320 vagas por mês.


O atendimento é realizado por profissionais capacitados, que estão disponíveis a qualquer hora do dia ou da noite para receber os usuários. Além do acolhimento físico, são oferecidos serviços como acompanhamento psicossocial, busca pela reinserção familiar, estímulo ao protagonismo individual e social dos usuários, entre outros.


O Serviço de Acolhimento Institucional faz parte da Proteção Social Especial de Alta Complexidade, que está sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (SEDES). Ele está diretamente vinculado à Gerência dos Serviços de Acolhimento para Adultos e Famílias (GEACAF), à Diretoria dos Serviços de Acolhimento (DISA), à Coordenação de Proteção Social Especial (CPSE) e à Subsecretaria de Assistência Social.


Os recursos financeiros para custear os serviços são provenientes de repasses mensais do governo federal. Esses recursos são disponibilizados por meio de um termo de parceria revisado entre o governo federal e a Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES) do Distrito Federal. A seleção do Instituto de Inclusão ocorre por meio de um processo de chamada pública conduzido pelo Governo do Distrito Federal (GDF).

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PROJETO E-SPORT

As atividades desenvolvidas pelo Instituto Inclusão na oferta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) para crianças e adolescentes com o objetivo de estabelecer diálogos e interações entre usuários, familiares e equipe de trabalho proporcionando atividades regulares e oficinas lúdicas, construtivistas e recreativas e que contribuiriam para assegurar o convívio comunitário e social, através das relações afetivas solidárias e cidadãs.

O serviço de convivência por meio de jogos digitais foi idealizado como uma forma de alcançar a participação ativa de crianças, jovens e adultos em atividades lúdicas e educativas, promovendo o desenvolvimento de habilidades cognitivas, socioemocionais e incentivando a inclusão social.


O esporte eletrônico, ou E-Sport, é uma tendência cada vez mais presente quando abordamos o cenário esportivo entre os jovens da atualidade. Todas as áreas da sociabilidade humana foram fortemente impactadas pela introdução massiva da tecnologia em todos os aspectos da vida, e com a prática esportiva não seria diferente. A introdução da intermediação de componentes eletrônicos no esporte criou uma nova modalidade de esporte, que vem crescendo exponencialmente junto com a ampliação da conectividade proporcionada pela internet e da sua velocidade de distribuição e circulação de dados. O E-Sport, entretanto, possui uma barreira de entrada relevante relacionada à disponibilidade de equipamentos e conectividade compatíveis com a necessidade dos jogos eletrônicos, que, por exigir investimentos relativamente altos, impede que jovens em situação de vulnerabilidade possam usufruir dos benefícios dessa prática esportiva. A exclusão digital se manifesta, portanto, também no âmbito esportivo e impede que a criança e o adolescente que vive em áreas de periferia tenham experiências e oportunidades semelhantes aos que tem acesso aos mecanismos necessários para participar do mundo do esporte eletrônico. Os principais objetivos deste serviço de convivência utilizando jogos digitais foram:

  • Estimular a convivência comunitária e fortalecer os laços sociais entre os participantes.
  • Proporcionar atividades lúdicas e educativas por meio de jogos digitais adequados a cada faixa etária.
  • Desenvolver habilidades cognitivas, como raciocínio lógico, solução de problemas e tomada de decisões.
  • Promover a inclusão digital, permitindo o acesso ao universo dos jogos digitais para pessoas que não possuem os recursos necessários em suas residências.
  • Fomentar o respeito mútuo, a colaboração e o trabalho em equipe entre os participantes.

Para alcançar os objetivos propostos, foram adotadas as seguintes etapas:

  • Levantamento das Necessidades: Realizou-se uma pesquisa para identificar as necessidades e interesses dos potenciais participantes do serviço de convivência.
  • Seleção de Jogos Digitais: Com base nas informações coletadas, foram selecionados jogos digitais apropriados para cada faixa etária e que atendessem aos objetivos educativos do projeto.
  • Infraestrutura e Equipamentos: Foi providenciada a infraestrutura necessária, incluindo computadores, consoles de jogos e dispositivos móveis, garantindo que todos os participantes tivessem acesso igualitário às atividades.
  • Capacitação de Monitores: Monitores foram capacitados para orientar e acompanhar os participantes nas atividades, estimulando a interação e o aprendizado.
  • Execução das Atividades: Foram realizadas sessões periódicas com os jogos digitais selecionados, com o intuito de oferecer uma experiência enriquecedora e divertida.

Os resultados obtidos com a implementação do serviço de convivência utilizando jogos digitais foram altamente positivos. Os participantes demonstraram maior engajamento nas atividades e relataram melhorias em diversos aspectos, tais como:

  • Aumento da capacidade de concentração e foco.
  • Desenvolvimento de habilidades sociais, como trabalho em equipe e empatia.

O esporte está evoluindo e se adaptando às mudanças sociais como qualquer outro aspecto da realidade. Os esportes eletrônicos são parte de uma resposta a essa adaptação do setor à nova realidade digital. Crianças e adolescentes de qualquer origem desejam fazer parte do mundo dos esportes eletrônicos, porém, existe uma clara exclusão digital, financeira e social que impede que essas crianças e adolescentes de áreas periféricas tenham as mesmas experiências e oportunidades que outros cuja capacidade financeira lhes permite ser inseridos nesse mundo de tecnologia.


O presente projeto tem como objetivo proporcionar um espaço amplo e democrático para que crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade possam vivenciar a experiência esportiva dos jogos eletrônicos. Para isso, escolhemos a RA de Ceilândia – uma área com índice significativo de vulnerabilidade social e regiões de atuação direta do IIDPS – para a realização do projeto. Ao longo de 06 meses, atenderemos 204 pessoas entre 10 e 18 anos, visando promover a inclusão social e digital e gerar oportunidades de desenvolvimento ao público atendido.


O projeto permanece como a primeira experiência do GDF na promoção de políticas públicas inclusivas na área do esporte eletrônico. Seu legado continua sendo a produção de conhecimento e aprendizagem institucional para o desenvolvimento de novas parcerias focadas na expansão da cobertura de atendimento da política de esportes do Distrito Federal à população residente em áreas caracterizadas por alto índice de vulnerabilidade social, tendo como premissa a utilização da inclusão digital como parte da sua estratégia de desenvolvimento social por meio do esporte-educação.


O projeto tem como objetivo principal fomentar a inclusão social e digital de crianças e adolescentes do Distrito Federal por meio da promoção do acesso ao esporte eletrônico E-Sport. Continuamos atendendo 204 jovens entre 10 e 18 anos residentes nas cidades de Ceilândia/DF ao longo de 05 meses.


Além disso, buscamos contribuir para a diminuição da exposição dos riscos sociais, como drogas, prostituição, gravidez precoce, criminalidade, trabalho infantil e exploração sexual, enquanto conscientizamos sobre a importância da prática esportiva e asseguramos o exercício da cidadania.


Outro objetivo é descobrir novos talentos, possibilitando um ponto de partida para uma possível ascensão no esporte, proporcionando oportunidades de vivência em eventos para a população de Ceilândia.


Além do atendimento esportivo, também realizamos um acompanhamento psicológico dos grupos atendidos para que possam lidar de forma adequada com as vivências individuais e coletivas proporcionadas pela iniciativa. Essa abordagem visa o bem-estar e o desenvolvimento integral dos participantes.


O projeto continua a ser uma importante iniciativa para promover a inclusão social, a cidadania e o acesso a oportunidades para jovens em situação de vulnerabilidade, utilizando o esporte eletrônico como ferramenta para seu desenvolvimento pessoal e social.

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Projeto girassol I

O presente relatório trata das atividades desenvolvidas pelo Instituto Inclusão na oferta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) para crianças e adolescentes, com o objetivo de estabelecer diálogos e interações entre usuários, familiares e equipe de trabalho. Durante esse período, foram proporcionadas atividades regulares, oficinas lúdicas, construtivistas e recreativas, visando assegurar o convívio comunitário e social, através das relações afetivas solidárias e cidadãs.

Nesse contexto, o Instituto Inclusão manteve parceria com o Conselho da Criança e Adolescente do Distrito Federal (CDCA/DF), tendo como meta pactuada atender 200 (duzentos) usuários, entre crianças e adolescentes, na faixa etária de 06 a 17 anos. O objetivo era promover a inclusão social, a proteção à família e o fortalecimento dos vínculos familiares e sociais das crianças e adolescentes da comunidade de Ceilândia e São Sebastião/DF. Esses usuários eram referenciados pelo CRAS São Sebastião e conselhos tutelares, que os encaminhavam para as vagas disponíveis de atendimento, atendendo assim a demanda reprimida na região.

O projeto Girassol foi uma iniciativa do Instituto Inclusão de Desenvolvimento e Promoção Social – IIDPS, cujo objetivo era promover alternativas de acesso à cultura, lazer, esporte e formação para a vida profissional a crianças e adolescentes residentes em Ceilândia e São Sebastião. Na época, havia uma carência de serviços públicos qualificados nas áreas de educação complementar, que tivessem como foco a aprendizagem por meio da cultura, do esporte e da preparação para a vida profissional. Diante dessa realidade, o IIDPS propôs a realização do projeto Girassol, com a meta de atender até 200 crianças e adolescentes nas cidades de Ceilândia e São Sebastião. Além disso, o projeto visava a formação e capacitação de 40 jovens para o fortalecimento de fóruns de crianças e adolescentes, totalizando 240 atendimentos no Projeto.


As atividades foram realizadas em dois locais: i) QNQ 05 AE MÓDULO E, Ceilândia-DF; e ii) Chácara 97, Bairro São Francisco, São Sebastião-DF. O projeto baseava-se no princípio de que o acesso a oportunidades de desenvolvimento pessoal era o principal diferencial para definir uma trajetória de sucesso para a criança e o adolescente que cresceu em áreas de reconhecida vulnerabilidade social. Acreditava-se que, quando há oportunidades que incentivam o sujeito a descobrir suas próprias potencialidades e proporcionam novas vivências que não foram estimuladas previamente, as histórias individuais e coletivas se ajustam na direção de uma trajetória livre de violência e rica em aprendizado e superação.


O projeto Girassol, através da orientação e estímulo ao aprendizado coletivo e ao desenvolvimento de novos valores alicerçados no esporte, na cultura e na preparação para o mercado de trabalho.


No passado, o projeto foi realizado com atividades ao longo de 12 meses consecutivos, sendo composto por três áreas distintas de atuação:

  1. Iniciação ao esporte: Foram formados grupos de iniciação em futebol e jiu-jitsu.
  2. Formação cultural: O foco estava na iniciação musical com aulas de percussão e violão, além de dança.
  3. Preparação para o mercado de trabalho: Foram oferecidas formações básicas em pacote office, orientações sobre onde e como buscar emprego no mercado de trabalho, e desenvolvimento de habilidades para o mercado, como formação em corte e costura.
  4. Formação para fortalecimento de fóruns de crianças e adolescentes.


Dentre as três linhas de ação, o projeto atendeu até 240 pessoas residentes nas duas cidades selecionadas. Foram atendidas crianças com idades entre 06 e 14 anos, adolescentes com idades entre 15 e 17 anos, e jovens com idades entre 18 e 20 anos. Cada um desses grupos recebeu atendimento e formação de acordo com suas necessidades específicas, visando proporcionar oportunidades de desenvolvimento pessoal, cultural e profissional para os participantes.


Tendo em vista a grande variedade de aspectos de vulnerabilidade que marcavam a realidade das crianças e adolescentes de São Sebastião e Ceilândia, foi necessário viabilizar alternativas que permitissem a esses sujeitos novas possibilidades de desenvolvimento de suas capacidades cognitivas, emocionais e sociais. A oportunidade de desenvolver novas habilidades através de vivências esportivas, culturais e profissionais foi uma importante alternativa para promover mudanças que, em última instância, poderiam impactar positivamente e a longo prazo em suas vidas.


Essa foi a principal contribuição que o IIDPS proporcionou aos jovens ali atendidos. Com uma equipe multidisciplinar e integral, o Instituto proporcionou as atividades finalísticas às crianças e adolescentes atendidos, além do necessário acompanhamento psicossocial que toda intervenção em comunidades em situação de vulnerabilidade necessita. A preocupação com a plena e responsável formação do sujeito e o incentivo ao protagonismo foram princípios caros ao IIDPS, de maneira que o Projeto Girassol se tornou uma comunhão de suas principais orientações formativas em um único plano de trabalho focado no desenvolvimento integral do ser humano, partindo da disponibilização de oportunidades e da crença de que o investimento na educação do cidadão é o melhor caminho para diminuir a situação de desigualdade característica das comunidades ali atendidas.


O projeto Girassol promoveu alternativas de acesso à cultura, lazer, esporte e fortalecimento de fóruns da criança e do adolescente para crianças, adolescentes e jovens residentes nas regiões da Ceilândia e da Cidade de São Sebastião.

As ações desenvolvidas no exercício buscaram propiciar o desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos, autonomia e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, contribuindo para prevenção a ocorrência de situações de risco e vulnerabilidade social, a fim de desenvolver nos usuários a percepção do ambiente e território em que vivem, estimulando a apropriação de sua condição de pertencimento e a prática da cidadania por meio de temas recorrentes à sua realidade, despertando a capacidade de protagonismo social.



Projeto girassol II

Considerando os dados preocupantes sobre como os temas de saúde mental têm comprometido a saúde geral de crianças e adolescentes, o Núcleo de Atendimento Girassol – NAG deseja garantir acesso gratuito ao cuidado com a saúde mental de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade residentes em Ceilândia e Samambaia.


O projeto Núcleo de Atendimento Girassol – NAG tem como objetivo, no âmbito local, promover a ampliação e a qualificação dos serviços de atenção à saúde mental de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade do Distrito Federal. Especificamente, serão atendidos candidatos das Regiões Administrativas (RA) de Ceilândia e Samambaia, com possível extensão para a RA de Taguatinga caso as vagas oferecidas não sejam preenchidas.


O projeto visa atender 100 pessoas com acompanhamento psicológico individual e em grupo, e espera-se que, por meio da abordagem terapêutica integrada, promova a melhoria das condições de saúde mental da comunidade atendida e a promoção de saúde e bem-estar, conforme preconiza o ODS 05.


Os objetivos do projeto são:

  1. Geral: Promover a ampliação e democratização dos serviços públicos de atendimento e cuidado com a saúde mental de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade residentes em Ceilândia e Samambaia.
  2. Específicos:
  • Realizar o atendimento de 100 crianças e adolescentes entre 05 e 18 anos de idade, com atendimento psicológico individual e em grupo nas regiões de Ceilândia e Samambaia, de acordo com o encaminhamento médico realizado pela rede ou órgão do Sistema de Garantia de Direitos (SGD), ou por demanda espontânea.
  • Realizar supervisão técnica/atendimento psicológico de profissionais integrantes do Sistema de Garantia de Direitos que estejam na linha de frente do atendimento psicossocial em temas complexos.
  • Contribuir para o alcance do ODS 3 – Boa Saúde e Bem-Estar, especificamente no que se refere à promoção da saúde mental, medida mundialmente por meio da redução da taxa de mortalidade por suicídio.
  • O projeto Núcleo de Atendimento Girassol está estruturado a partir de três perspectivas:

1. Atendimento a Crianças e Adolescentes:

Para iniciar o atendimento das crianças e dos adolescentes, é necessário garantir que a equipe esteja preparada para realizar os trabalhos de maneira adequada. Para isso, serão realizados alguns passos prévios à recepção do público a ser atendido, resumidos no fluxo de processos a seguir:


O atendimento psicológico realizado pelo NAG se organizará a partir de grupos terapêuticos e atendimento individual para cada criança e adolescente. A equipe técnica do núcleo (psicólogos e assistente social) buscará pesquisar e se informar sobre as questões e os desafios que afetam a vida das crianças e adolescentes no contexto de cada território, trabalhando, para isso, com a mobilização de redes de apoio comunitário da sociedade civil e com o conhecimento dos órgãos de atendimento socioassistencial que atuam em Ceilândia e Samambaia. Além da pesquisa ativa sobre as características dos territórios e suas necessidades, o processo mais relevante da preparação para o atendimento dos beneficiários é a preparação para a escuta atenta, a fim de fortalecer a capacidade de percepção dos conteúdos trazidos pelos acolhidos. Como parte do processo de criar empatia e acolher a experiência do outro, será necessário compreender o panorama geral dos riscos aos quais crianças e adolescentes das RAs a serem atendidas pelo NAG estão expostos. Após essa atividade, com o apoio da coordenação técnica, os atendimentos serão iniciados. Resumidamente, o fluxo a seguir demonstra o processo de atendimento dos candidatos à participação no Projeto.


Cada acolhido pelo núcleo passará por uma triagem, que marca o início de sua participação no projeto. Em seguida, de acordo com o tipo de atendimento recomendado pela equipe técnica para cada caso, os candidatos serão convidados a participar de uma atividade em grupo e de uma atividade individual por semana, ao longo da jornada prevista neste projeto. Essas atividades devem, preferencialmente, manter a continuidade do acolhido no grupo em que iniciou seu processo terapêutico, contando com o apoio do mesmo profissional mediador da psicoterapia, responsável pelas atividades individuais e coletivas das crianças e adolescentes. Nas atividades em grupo, haverá a facilitação de dois profissionais da psicologia, que mediarão o trabalho coletivo em um encontro de uma hora e meia. Os grupos serão compostos por, no mínimo, 10 pessoas e, no máximo, 30 pessoas, com agrupamento por faixa etária, considerando os segmentos: i) 05 a 09 anos; ii) 10 a 14 anos; iii) 15 a 18 anos. Outros critérios também poderão ser considerados de acordo com a dinâmica e contexto do grupo.


As atividades em grupo devem privilegiar metodologias criativas de trabalho, como desenho, pintura, modelagem, dança, contação de histórias, audiovisual, entre outros, para acessar e dialogar sobre vivências e histórias pessoais. Além dos psicólogos, serão contratados 420 horas de palestrantes e/ou oficineiros que atuarão como facilitadores nas atividades propostas a serem realizadas com os grupos. Outras abordagens e referenciais teóricos podem ser incluídos nas metodologias e técnicas de trabalho, de acordo com a abordagem de cada profissional.


Os atendimentos individuais terão, em média, 45 minutos, podendo variar de acordo com a realidade de cada acolhido. Mensalmente, também serão realizados atendimentos em grupos com os responsáveis pelos beneficiários do projeto, com o objetivo de dialogar sobre os avanços, desafios e oportunidades de melhoria para os processos terapêuticos das crianças e adolescentes. As questões de encaminhamento que poderão ser recebidas pelo projeto devem estar relacionadas aos seguintes temas identificados:

  1. Necessidade de ações de orientação, acolhimento e promoção do atendimento às diversas demandas que afetam a saúde física, psicológica e mental de crianças e adolescentes
  2. Necessidade de ações de prevenção, atenção, tratamento ou fortalecimento de vínculos de crianças e adolescentes usuários de substâncias psicoativas e/ou dependência química;
  3. Necessidade de ações de orientação sobre planejamento familiar, educação sexual e prevenção da gravidez na adolescência;
  4. Necessidade de ações de prevenção e enfrentamento à automutilação e tentativas de suicídio;
  5. Necessidade de ações de orientação, acolhimento e promoção do atendimento a crianças e adolescentes com transtornos alimentares. Idealmente, os profissionais de psicologia responsáveis pelo atendimento direto dos casos devem ter experiência em um ou mais dos temas mencionados acima. A expertise do profissional será considerada como um dos critérios de alocação da demanda enviada ao NAG.

Transparência

Para aperfeiçoar a gestão e demonstrar a correta aplicação dos recursos públicos envolvidos no desenvolvimento de ações do Instituto Inclusão, está concluindo um estudo para implementação do seu Programa de Conformidade, que permite um controle maior e execução na execução de atividades com o objetivo de criar itens para impedir, detectar e corrigir possíveis desvios, fraudes, irregularidades e sepulturas na organização ou no poder público / sociedade, zelando pela boa e regular execução de recursos e execução de objetos e projetos de projetos e projetos sociais executados em prol da coletividade.

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mas um sonho que sonha junto é uma realidade" (Raul Seixas)

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  • Unidade I - Sede: QNO 16, Conjunto “C”, Lote 18, Sala 01 - Ceilândia Norte - DF
  • Unidade II: Rua 22, São Francisco - São Sebastião - DF
  • Unidade de Acolhimento 1: QNO 05 Conjunto D Lote 43 - Ceilândia Norte - DF 
  • Unidade de Acolhimento 2:  QNM 10 Conjunto B Casa 03 - Ceilândia Norte - DF
  • Unidade de Acolhimento 3: QNM 17 Conjunto E Lote 48 - Ceilândia Norte - DF
  • Unidade de Acolhimento 4: Rua 12 Lote 170, São Francisco São Sebastião - DF
  • Unidade de Acolhimento 5 : Quadra 19, Lote 31, São José  São Sebastião - DF 
  • Unidade de Acolhimento 6: Quadra 21 Rua 06 Lote 13, Bosque - São Sebastião - DF
  • Unidade de Acolhimento 7: QNE 24 Casa 05 - Taguatinga Norte - DF
  • Unidade de Acolhimento 8: QND 55 Lote 02 casa 01 – Taguatinga Norte –DF;
  • Unidade de Acolhimento 9: QNB 05 Casa 10, 11 e 12 - Taguatinga Norte - DF

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